diegopds

joined 2 months ago
[–] diegopds@lemmy.eco.br 1 points 1 month ago

China: eis a diferença de um país que tem projeto, diferente do Brasil.

Acho que o maior problema, do ponto de vista do Brasil, não é a superpopulação em si, mas a densidade populacional nas grandes cidades.

[–] diegopds@lemmy.eco.br 2 points 1 month ago (1 children)

Verdade. No sentido de uma atração pelo Linux em si, percebo que boa parte vem do caminho aberto pelo Steamdeck / Steam + Proton. Pois o grande impeditivo para muitos era "O Linux não roda jogos".

[–] diegopds@lemmy.eco.br 2 points 2 months ago (3 children)

limitação de hardware do windows 11

O mais irônico é que essa tendência me parece ser mais uma fuga do Windows do que uma atração do usuário pelo Linux em si. Logo, o Windows é a melhor propaganda do Linux que podemos ter. A propósito, não comecei a usar Linux por querer: o grande motivo para migração, em 2022, foi o OneDrive descontinuado (dentro do SO) para o Windows 7, ausência de drivers para minha máquina no Windows 10 e erros do Windows Update.

[–] diegopds@lemmy.eco.br 2 points 2 months ago

Sobre o tema em si, do ponto de vista filosófico, creio que Emil Cioran e sua obra sejam pertinentes. Ele é citado nos livros do André Cancian e é apontado como influência no álbum ‎The Nightmare Of Being (At The Gates) (no lado direito da capa do disco, clicando em "more", abre uma entrevista com comentários faixa a faixa. Em suma, o Pessimismo Filosófico.

Sobre o aspecto quantitativo, tenho uma família gigantesca e, como pessoa introvertida, é bem difícil lidar com isso. Seja com os óbitos frequentes dos mais velhos, quase todo ano umas duas pessoas se vão; seja com os nascimentos frequentes e o constrangimento de não decorar o nome ou não saber identificar tanta gente. A média é de dois filhos, mas me deparei recentemente com um primo que já está no quarto filho (este último, não planejado)... Isso em 2024 é algo desconcertante para mim.

Particularmente, não desejo ter filhos. Mas não fico incentivando as pessoas a terem ou não terem, apenas que se planejem. No caso do Brasil, como dito, a taxa de natalidade diminuiu. Com isso, acredito que o grande problema não seja ter ou não filhos, mas a janela de tempo em que isso ocorre e se é de forma planejada ou não. É muito frequente gravidez na adolescência ou nos primeiros anos de vida adulta, quando não há planos de matrimônio e/ou condições financeiras para a empreitada. Além de causar o abandono escolar / trancamento de matrícula na instituição de ensino, muitas vezes. Isso não só atrapalha a vida dos pais, nessa fase, como pode tornar a vida dos filhos bem conturbada e cheia de privações.

Por outro lado, dentro da realidade brasileira, se os casais forem esperar o momento ideal e de estabilidade financeira, isso pode acontecer fora da janela de fertilidade, o que torna a questão um dilema. De qualquer modo, diante não dos temores, mas da realidade concreta das mudanças climáticas, não acredito que uma pessoa nascida hoje, no Brasil, consiga a ter uma vida digna (nestes aspectos). Daqui para frente, o clima será algo atroz.

[–] diegopds@lemmy.eco.br 3 points 2 months ago (1 children)

"Estão deixando a gente sonhar" :-) Imaginem trocar a frota de motos por elétricas e se "criassem" (ironia) uma tecnologia para enviar uma notificação no app iFood do cliente que pediu comida, quando esta estivesse chegando... E não ter que ouvir uma buzina ser tocada 7 vezes seguidas a cada tentativa. PS: não uso iFood, nunca peço comida delivery... Meus vizinhos, sim (o tempo todo).