Há que destruir o SNS aos poucos, os privados agradecem.
this post was submitted on 29 Aug 2024
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Portugal - Geral
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Comunidade generalista para Portugal.
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Agora já dizem que afinal, se calhar, não. Os desgraçados que não têm médico de família é que...
Não me parece que haja esta dificuldade em ter uma base de dados atualizada quando o objetivo é cobrar impostos(1)... porque é que não existe uma obrigatoriedade de ter médico de família?
Nasceu? - Médico de família. Escola. Assistente social(?)
Veio viver para Portugal? - Médico de família. Assistente social(?)
Deixou de declarar impostos? - Investiga-se e, possivelmente, acabam-se médico de família e assistência social.
(1) Não sou o Ventrulha - acho que pagar impostos é bom - PARA TER MÉDICO DE FAMÍLIA! Entre outras coisas...
No limite pode ser tudo muito relativo.
É verdade que o estado podia fazer ligação da informação e ter os mesmos dados para tudo. Mas seria isso correcto? Talvez sim, talvez não.
A minha relação com as finanças não terá de ser a mesma para as unidades de saúde. A minha relação com a justiça pode não ser ao mesmo nível que com a educação e por aí fora.
Mas também é um facto que não há muita vontade em ter dados actualizados.
Diria que podem haver várias realidades.
Existem pessoas que foram trabalhar para uma distância de 150km ou mais, têm lá casa, a vida toda mas agora mantém o médico de família na terra dos pais. Ou melhor nunca lá vão lugar, mas ainda assim pode ser.
Existem mesmo muitos médicos de família a reformar se e nunca ninguém quis acautelar isso. Questões políticas.
Fizeram da medicina familiar o parente pobre da classe. Lobby.
O problema das vagas no ensino superior. Lobby
O problema do interior. Portugal é Lisboa e como diz um ex governante, abaixo do Tejo é um deserto. Agora passaram e nada
E mais.
O pior é que não existe vontade de reforma e organização. Dá trabalho e é impopular
É verdade que o estado podia fazer ligação da informação e ter os mesmos dados para tudo. Mas seria isso correcto? Talvez sim, talvez não.
A minha relação com as finanças não terá de ser a mesma para as unidades de saúde. A minha relação com a justiça pode não ser ao mesmo nível que com a educação e por aí fora.
A tua relação com o fisco também podia não ser ao mesmo nível que com o banco, certo? Só que não.
Mas também é um facto que não há muita vontade em ter dados actualizados.
O que é revoltante é que o empenho em assegurar as necessidades dos outros e as "nossas" é assimétrica.
Não me levem a mal. Sou tão culpado como qualquer gajo da porta ao lado, mas devíamos evoluir, como sociedade, para algo que acautelasse automaticamente as necessidades essenciais para TODOS - sim, incluindo migrantes/refugiados... até "ilegais".
O acautelar automaticamente é complicado. Existem pessoas que gostam de ter os contactos diferentes para cada entidade. Existe muitas pessoas que mudam de telefone, de e-mail e de morada e nunca dizem nada a nenhuma entidade, o que está errado. Deviam sempre atualizar porque o estado também não sabe se mudamos de telemóvel todos os dias ou e-mail.
Eu quando mudei de casa da última vez fiz uma lista de entidades que entendi para atualizar os contactos e enviei, mesmo para a universidade que já terminei há muitos anos, mas nunca sabe poderão querer contactar-me por questões de inquérito de empregabilidade ou outra coisa.
O estado devia e podia, se calhar de forma simples, acautelar muito mais os nossos interesse, hoje em dia com o cartão de cidadão e o cruzamento dos dados pelo menos as entidades que constam o cartão de cidadão deveriam estar com os dados atualizados de igual forma e vemos que não estão, a saúde é uma delas mas ainda assim é nosso papel defender os nossos interesses.
Compreendo o que disse e concordo mas nós temos sempre que ser os primeiros a ver que informação temos nas diferentes entidades e atualizar se necessário.