Educação

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Comunidade para discussões, compartilhamentos e postagens em geral envolvendo educação.

founded 10 months ago
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Artigo da professora Carolina Catini, da FE/Unicamp (2020), sobre a privatização da educação pública, que vai muito além de passar escolas para iniciativa privada - coisa que ainda nem estava sendo discutida em 2020, imagina hoje em 2024 a que ponto chegamos!

A profa. Catini dá uma canetada impressionante na conclusão do artigo:

A educação ao longo da vida, pregada por muitos anos pelo “aprender a aprender” e “aprender a ser” da Unesco dos anos 1990, se materializa hoje no esvaziamento de conteúdos da escolarização, no fomento e expansão do mercado filantrópico de trabalho de educação social, somada ao fato do direito à educação se colocar a serviço da contenção e da pacificação de uma sociedade à beira do conflito generalizado. O trabalho educativo para os pobres não prepara para nada além de preparar para a educação contínua. Nunca tivemos tanto acesso à educação e nunca fomos tão privados e privadas de formação. (...) O ensino do empreendedorismo é uma forma de gestão da pobreza não apenas pelo trabalho compulsório, mas também pelo disciplinamento a uma nova ordem do capital. Nessa nova ordem capitalista devemos dispor integralmente nosso tempo para o capital fazer uso dele sem nenhuma perda de tempo na exploração. De resto, nossa atividade é simulacro de trabalho a moto-perpétuo, completamente subordinado ao capital.

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Está aberto até 27 de setembro o período de inscrições para o processo seletivo do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (Profqui). São oferecidas 273 vagas, com bolsas da CAPES disponíveis para até 30% dos participantes.

As oportunidades são direcionadas prioritariamente a professores da rede pública de educação básica que lecionam Química e estão em atividade nas salas de aula.

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Ainda no contexto dos debates sobre o parecer 50, do CNE, que além de propor um PEI específico para estudantes neurodivergentes determina que ele, obrigatoriamente siga um única abordagem, que nem é pedagógica, ou seja, reduz a Escola a mais um espaço terapêutico, baseado na visão (ultrapassada?) da deficiência como uma característica biomédica a ser "curada"...

Este texto bem didático, não é academicista e situa muito bem o que está previsto no arcabouço jurídico vigente e o que se tem praticado...

Para quem está, no "chão da escola", vale muito a pena ler e, se for o caso, conversarmos sobre o mesmo!

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Bem interessante ter algo assim disponível ara uso em escolas, cursinhos, ou qualquer ambiente de aprendizado.

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Só republicando (não vi como fazer "boost" ou publicar em mais de uma comunidade) uma discussão sobre educação inclusiva para estudantes TEA

https://bolha.forum/post/1135255

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Na coluna "Diário de Aprendizagens", do Selvagem Ciclo de Estudos, a professora Veronica Pinheiro aborda, em uma narrativa pessoal, sobre educação indígena e quilombola.

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Gestão de Camilo Santana (PT) ainda não apresentou ações concretas visando recuperar a educação para a diversidade no Brasil.

Reportagem de Jess Carvalho para A Diadorim.

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Conheça projetos de pré-vestibulares gratuitos e voluntários que ensinam como transformar realidades por meio da educação popular.

Reportagem de Bárbara Poerner para a Escola de Ativismo.

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Aviso de conteúdo: postagem trata de assuntos sensíveis como violência física, emocional e assassinato.

Reportagem de Isabela Palhares pela Folha aborda o desamparo encarado pelas professoras sobreviventes de ataque a facas de aluno em São Paulo. As duas professoras eram colegas de Elisabeth Terneiro, assassinada no mesmo ataque, e as três eram professoras temporárias. As sobreviventes estão sem qualquer tipo de assistência do Estado após terem seus contratos desligados pelo governo Tarcísio de Freitas.

Matéria extremamente triste sobre a situação dos professores temporários em SP, grupo do qual fui parte entre 2021 e 2022.

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Estudo das fundações privadas Itaú Educação e Trabalho e Fundação Roberto Marinho indica que o perfil mais comum dos jovens fora da escola é o seguinte: são homens (58%), negros (70%), possuem renda familiar per capita de até 1 salário mínimo (78%) e estão trabalhando (84%). A maior parte deles (67%) trabalha no mercado informal.

73% desses jovens gostaria de voltar à escola para terminar os estudos.

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